O fenômeno dos aplicativos de transporte
Afinal, ao que se deve o fenômeno dos aplicativos de transporte – mobilidade social?
Não é novidade que a tecnologia tem um espaço importante no cotidiano e tem influência direta em muitas áreas, inclusive nas relações de trabalho, e na economia. Quantos aplicativos você tem no seu celular?
É bem provável que muitos; cada um atendendo a um tipo diferente de necessidade. Seja para acessar redes sociais, fazer compras. Ou também, solicitar um carro particular para fazer uma corrida.
Os aplicativos são uma nova forma de negócio que têm feito muita gente empreender. E mais: há uma tendência crescente nos aplicativos de serviço de transporte e de entrega.
Estudo do IDC traça perfil do usuário de serviços e diz que maioria dos brasileiro tem entre dois e três aplicativos de transporte!
Entenda um pouco mais sobre o fenômeno dos aplicativos de transporte:
A mobilidade urbana é um elemento importante, pois a sociedade precisa se locomover diariamente para locais como escola, trabalho, shopping, entre outros.
Daí vem a necessidade do carro, um veículo de locomoção particular que promove mais comodidade e conforto para se locomover.
Os dados reforçam o estudo global “Futuro do Transporte: mobilidade na era da megacidade”, realizado pela Visa, que aponta o carro particular como o principal meio de transporte para ida e volta ao trabalho ou escola (60%) e viagens pessoais (61%).
O carro ainda é unanimidade entre os baby boomers (38%) de 56 anos ou mais. E entre a geração X – 36 a 55 anos –, 42% também afirmaram preferir o carro para se locomover.
Na geração Y, que compreende pessoas entre 26 e 35 anos, 41% também elegem o carro como modal favorito. E até mesmo entre os mais novos, da geração Z – com idade até 25 anos – o automóvel é o meio de transporte predileto (40%).
Ambas pesquisas demonstram que a geração Z é a que menos possui veículos próprios. O que pode ser explicado, segundo o relatório da Visa, pelo alto valor dos automóveis, dos seguros, pelo declínio global de renda desse público. E também, outros fatores como a preocupação com o meio ambiente e o adiamento na constituição de famílias.
Em megalópoles, grandes cidades – como São Paulo, há uma grande quantidade de carros no trânsito. Muitas vezes 1 carro por pessoa causando grande tráfego.
Os táxis, por sua vez, não são a melhor alternativa visto que têm tarifas muito altas. Além do mais, o transporte coletivo não é tão eficiente visto que há super lotação, e falta de conforto durante a viagem.
Demandas surgem apartir de necessidades não-atendidas:
Com esses problemas, surge uma demanda urgente de carros que ofereçam carona ou carros particulares com preços acessíveis para viagens curtas.
Foi observando essa demanda que a Uber e a 99pop, por exemplo, facilitaram a vida de muitas pessoas seja pela qualidade do serviço. Como também, o preço que soluciona plenamente a demanda, e ainda promove geração de renda para pessoas desempregadas.
“Desvincular a mobilidade das pessoas da propriedade de um carro será crucial para oferecer uma alternativa a esse quadro.
Ao lado de especialistas no assunto, acreditamos que o futuro da mobilidade urbana será compartilhado em vários modos. Centrado no transporte público e complementado por bicicletas compartilhadas, serviços sob demanda como Uber e táxis. Assim como outras soluções que ainda estão por surgir no ambiente de inovação digital”, diz Fabio Sabba, diretor de comunicação da Uber.
Os apps de serviço têm sido uma nova forma de renda para muita gente.
A Uber, por exemplo, tem mais de 600 mil motoristas cadastrados. E agora, a empresa também abriu o leque para motociclistas e ciclistas com o serviço de entrega de comida.
Nesse sentido, nova forma de trabalho está se tornando tão comum que já tem até nome: gig economy, que nada mais é do que uma economia freelancer sob demanda.
Algumas características desse novo modelo de trabalho são:
Regimes de emprego sem vínculo, contratos, salários e horários fixos, um sistema cada vez mais comum e popularizado nos serviços de aplicativos de carros e de entregas.
No entanto, há problemas que surgem com o uso desenfreado do serviço; se por um lado essa tecnologia oferece às pessoas a facilidade de ter sempre um motorista, motociclista ou ciclista pronto a servir. Por outro lado, compromete a qualidade de vida das pessoas envolvidas nesse sistema, que trabalham muitas vezes bem mais do que doze horas seguidas.
Porque não é raro encontrar motoristas que estão há mais de 14 horas no trânsito, a fim de assegurar o dinheiro que dá para pagar suas contas.
Por isso, a Uber anunciou que vai bloquear motoristas que ultrapassarem o limite de 12 horas dirigindo em um dia.
A nova função do app enviará notificações quando eles se aproximarem desse limite e não deixará os condutores aceitarem corridas caso atinjam essa marca, desconectando-os automaticamente.
Portanto, o recurso tem como objetivo a segurança dos motoristas e dos passageiros, que ficam em risco nessas jornadas longas e extenuantes, cada vez mais comuns nas grandes cidades brasileiras.
COMO OS APLICATIVOS PODEM MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS:
Boa parte dos 600 mil motoristas parceiros da Uber no país aderiram à plataforma como complemento de renda ou por terem sido desligados de seus empregos formais.
Uma possível melhora na economia, no entanto, não tratá problema para multinacional.
A Cabify, que pertence ao grupo Maxi Mobility, controlador da Easy Táxi, investe na capacitação e formação dos motoristas para que tenham poder de voltar, ou não, ao mercado formal.
“Temos parcerias com escolas de idiomas, de desenvolvimento web e, entre outras, para que encontrem um novo emprego”, diz Nicolas Scridelli, head of alliances na Cabify.
ECONOMIA COLABORATIVA E APLICATIVOS DE MOBILIDADE URBANA:
Apps de transporte ditam as regras na era da economia colaborativa.
A economia colaborativa nada mais é que uma economia em que bens e serviços são obtidos de forma compartilhada.
Esse modelo de economia surge em momentos de crise financeira, pois é possível usufruir dos bens de consumo de forma mais barata e também gera renda, e movimenta a economia.
Segundo levantamento divulgado em abril pelo IBGE, há 13,4 milhões de pessoas desempregadas no Brasil.
A instabilidade econômica, aliada ao avanço tecnológico, em parte, explica o sucesso dos aplicativos de carona e compartilhamento de carros nos grandes centros.
A Uber e a 99pop são ótimos exemplos de empreendimentos de sucesso, pois as mesmas identificaram um nicho de mercado – mobilidade urbana, o qual tinha uma demanda não atendida de serviços, tendo em vista que táxis e transportes coletivos não estavam satisfazendo plenamente as necessidades da sociedade.
A Uber, como exemplificado acima, também mostra a importância de estar atento as demandas que surgem a todo momento, como por exemplo, a segurança dos motoristas e passageiros.
A 99pop, por sua vez, é um exemplo de Copycat, o qual é um termo que designa negócios que procuram por modelos de negócios que já foram validados em países estrangeiros, mas ainda não existe no Brasil.
Com isso, a 99pop se tornou uma startup unicórnio – com valor de mercado de mais de 1 bilhão de dólares.
Portanto, igualmente ao fenômeno dos aplicativos de transporte, para ter sucesso em seu empreendimento é preciso estar atento as oportunidades, e também, estar à frente de um negócio onde ninguém se arriscou ainda – ser pioneiro, é um fator importante para obter a liderança no mercado.
A Zimut é uma empresa de desenvolvimento de aplicativos em Recife – Pernambuco, que atende clientes de todo Brasil.
Nossos serviços são baseados em estudo sobre o que há de mais novo no mercado.
Além do mais, adoramos trabalhar com projetos de marketing digital para empresas e criação de startups.
Crie um aplicativo para aumentar as vendas do seu negócio, clique aqui e dê o primeiro passo!